" Leve é o Corpo que se solta, Livre é a Alma que se entrega ao Amor.... Segue O que se ergue no Horizonte!"

- Grande Mãe, recebida por Ísis de Sírius

30 junho, 2013

Considera...

Considera as tuas mãos como a minha ferramenta para agir no seio da Humanidade.
Considera o teu Ventre, como o meu portal para a trazer á Luz.
Considera os teus olhos, como a minha Visão no Mundo e a tua boca para que Eu o possa abençoar.
Considera a tua Vontade, como a minha Força Férrea... a mesma que atribuí a todas as Mulheres.
E o teu Coração... como o meu próprio Coração.
Usa-o para amares simples e incondicionalmente!

Considera a tua Alma... e a das tuas Irmãs, como partes da minha Essência.
É através dela, que estou presente no Mundo e é através das Mulheres que o posso sanar.

~Grande Mãe Isis, por Isis de Sirius


15 junho, 2013

As mulheres falam demais...

por Mirella Faur

Fazendo uma retrospectiva histórica e mitológica do papel da mulher ao longo dos tempos, constatamos seu papel milenar como mediadora entre os planos divino e humano. Desde os primórdios da humanidade, coube às mulheres a responsabilidade de perceber os avisos, os sinais e as manifestações sobrenaturais e transmiti-los à comunidade. Durante os 35 mil anos em que Deus foi mulher, as mulheres – as representantes da Deusa na Terra - foram respeitadas por seu poder de conceber e nutrir a vida e por sua profunda conexão com os planos sutis.

As mulheres eram regidas pela Lua e a ela estavam conectadas por meio de seus ciclos menstruais. Considerada uma representação da Deusa, a Lua era honrada pelas mulheres por meio de reuniões, em sua fase menstrual, nas quais se dedicavam à introspecção, ao silêncio, à cura e à conexão com o divino. Esse retiro visava não somente a renovação e o fortalecimento pessoal, mas era também uma oportunidade de trabalhar em benefício da comunidade.



A percepção sutil intrínseca à natureza feminina tornava-se muito mais ampla e aguçada durante a menstruação, permitindo às mulheres atravessarem mais facilmente os véus que separam os mundos. Ao retornarem de seu isolamento, as mulheres traziam mensagens e orientações dos ancestrais, dos seres da natureza e da Deusa, sendo assim reconhecidas e honradas como porta-vozes do além.

Nas culturas matriarcais do período neolítico, a mulher continuava desempenhando sua função de intermediária entre o sagrado e o profano, fosse como sacerdotisa, profetisa ou visionária. Ao visitar lugares sagrados em Malta, Sicília, Creta e Grécia, pude comprovar in loco a existência de inúmeras câmaras oraculares, de nichos para sonhos incubatórios e de janelas especiais nas paredes dos inúmeros templos, onde a comunidade ia para ouvir a voz da Deusa manifestada em suas sacerdotisas.

Localizado na Grécia, em Delphi, o mais famoso oráculo do mundo antigo era dedicado a Python, a grande serpente sagrada, filha partenogênica da Terra que personificava o espírito profético de Gaia. Lá, após rigorosas purificações e preparações, as sacerdotisas oraculares – chamadas pitonisas – entravam em transe e transmitiam as mensagens para todos aqueles que as procuravam. Mesmo após a usurpação do templo pelos sacerdotes de Apollo, o oráculo continuou sendo atributo das sacerdotisas, pois Python transmitia seus segredos apenas às mulheres.

Com o advento das sociedades patriarcais, as mulheres perderam seus direitos, sendo dominadas, subjugadas e silenciadas. No Império Romano, as mulheres ainda desempenhavam funções sacerdotais, mas foram excluídas da vida social, não tendo permissão para estudar ou para falar em público. A educação era reservada apenas às cortesãs, para que pudessem entreter os homens com sua erudição. O cristianismo, por meio de seus dogmas, proscrições e proibições, marginalizou e aniquilou definitivamente os valores femininos, excluindo as mulheres do sacerdócio, relegando-as às funções procriadoras e ao serviço do lar, da família e da comunidade.

Por não ter sido criada à imagem e semelhança de Deus (mas da costela do homem), por ter tentado comer da Árvore do Conhecimento e por ter sido castigada com a expulsão do Paraíso, a mulher tornou-se a origem de todos os males infligidos à humanidade, a fonte do pecado, do mal e da luxúria. A conseqüência foi sua total desconsideração, passando a ser julgada incapaz de pensar e proibida de falar. A repressão religiosa, familiar e social colocou vendas nos olhos e mordaças na boca das mulheres, que, outrora, representavam a origem da vida e a fonte da sabedoria.

Após os horrores da Inquisição, as mulheres levaram ainda alguns séculos para emergir da escuridão, até que, no início do século passado, conseguiram recuperar o direito de falar, trabalhar e votar. O século XX pode ser considerado a retificação dos dezenove séculos de opressão e silêncio forçado, facilitando a compreensão do movimento feminista como um pêndulo oscilando entre dois extremos.



Ávidas por expressão, as mulheres foram à luta na tentativa de recuperar o tempo perdido. Hoje ninguém mais duvida de sua capacidade, seja na área social, política, econômica ou científica, seja na área literária, artística, terapêutica ou mística. Pagando o alto preço da jornada dupla ou tripla de trabalho, a mulher saiu do anonimato e está conquistando um lugar ao sol, competindo de igual para igual com os homens. E é neste ponto que o pêndulo perde seu equilíbrio: as mulheres, ao assumir características que não são intrínsecas à sua natureza - imitando o comportamento e apropriando-se dos valores ou do linguajar masculino – exageram sua auto-afirmação e querem ser ouvidas a qualquer custo.

Talvez por isso a mulher fale demais, esquecendo-se que somente no silêncio pode ser ouvida sua voz interior; que sua força não vem da agressividade ou da combatividade, mas sim da compreensão, da sensibilidade, da criatividade, da ponderação e da sabedoria. Por mais que o mundo exterior a solicite, pressione ou agrida, a mulher moderna precisa relembrar como se proteger e como se fortalecer, buscando dentro de si seu verdadeiro eu, ouvindo sua sabedoria inata e expressando, com convicção e competência, seu potencial de maga: saber, querer, ousar... e calar.

08 junho, 2013

Acordem Crianças do Arco-Íris

Eu estava lá...
Eu presenciei o nascimento e a evolução da 4ª Raça!
Assisti ao nascimento da mente e do ego na Alma dos homens e vi quando arrancaram do ventre da Mãe Terra, os seus filhos mais preciosos... todos nós sentimos a sua dor. As gemas que sustentavam todo o seu corpo e que os filhos atlantes usaram para fins egoístas... implantaram a tecnologia e deram-lhe um poder sem limites com estes cristais, na vã tentativa de manipularem os poderes dos "Filhos do Ovo"- "Nós"... os da 3ªRaça.
Poderes esses que nunca entregámos, Sabedoria Sagrada que sempre escondemos no Coração da Terra, longe da ganãncia desta nova geração.
E os que de nós sobreviveram, implantaram uma nova Lemúria no coração da Terra, a que mais tarde foi chamado de Agartha... e lá permanecemos até hoje.
Vimos o fim da 4ªRaça e o surgimento de uma 5ª... menos poderosa, mas tão ávida de poder... e eis que agora vislumbramos as sombras de algo novo, uma Criança ainda no Horizonte que vai tomando forma e que vem para resgatar toda uma Humanidade, a 6ª Raça Raíz que juntará todos os Filhos da Terra e das Estrelas, cujos corações puros firmarão arco-íris no Horizonte.

E eu, uma Filha do Ovo, da Grande Serpente... aguardo o momento oportuno, para semear uma nova esperança nos seus corações.

Os meus murmurios são levados pelo vento... e a minha voz ecoa na noite, e eu vos digo:
- Acordem Crianças do Arco Íris e devolvam os Cristais à Terra! Restabeleçam o equilíbrio da Criação... dêem as mãos e quebrem a malha da Ilusão!

- Z, por Isis de Sirius
(Susana Duarte em Viagens da minha Alma, © Copyright 2012- direitos reservados)
Direitos de Imagem: Carlos Ortega Elizalde 2012




Lembro-me de como tudo começou... quando os meus ancestrais cruzaram os céus e colonizaram esta Terra. Quando construiram a primeira estátua em honra de Khiet-Sin para que jamais esquecêssemos a nossa origem. A nossa casta era Azul, tal como a nossa Estrela.
Mas sacrifícios tiveram que ser feitos para que sobrevivêssemos num planeta que não era o nosso, em que os que o habitavam antes de nós eram hostis.... mas haviam outros, os Filhos do Ovo. Ricos em Sabedoria Antiga e que se juntaram a nós.
Sacrifícios foram feitos... para que as castas fossem esquecidas. Para que o sangue de ambos os nossos povos se diluísse num só... para pôr fim ás disputas pelo poder.
Foram tempos conturbados, em que se vivia e morria pela Terra... e em que me deixei ficar por amor aos que me eram queridos e preciosos.
Fui-me deixando ficar, até que a Barreira de Frequência se assentou, não nos deixando ver para fora...
Sirius passou a ser apenas mais uma estrela brilhante no céu nocturno.
Mas de vez em quando o Coração bate mais forte e abana a Alma, acordando para a re-conexão.
No fim dos Tempos é chegada a hora de uma nova casta emergir... uma nova raça, enraízada na Terra, mas com a cabeça nas estrelas.
E nestes tempos que são o Momento Presente... a minha estrela pulsa brilhante e azul, como o piso do Templo da Atlântida.
A ponte ergue-se... só falta atravessá-la.

Isis de Sirius
em Viagens da minha Alma, de Susana Duarte
Copyright ©2013

crédito de imagem: desconhecido

07 junho, 2013

Eu Sou

Eu Sou a Espiral que deu a Origem ao Mundo.
Eu Sou a mão que lhe deu a forma,
Eu Sou a Fonte da Vida, o barro com que se criaram todas as coisas.
Eu Sou o Mar, sou os rios, sou os lagos, sou as águas profundas de onde brotam todas as Almas... e para onde retornam para se purificarem...
Eu Sou as raízes nodosas, de todas as árvores... sou a Sabedoria da Eternidade!
Eu Sou a Terra, sou a Floresta Virgem... sou a Selva transbordante de Vida... sou a areia do Deserto... onde a serpente se aquece e se refugia.

Eu Sou o Útero que acolhe todos os homens...
Sou o sangue que regenera a Humanidade.

Eu Sou o Impulso Transformador, aquela que te desperta...
Sou a onda de calor que nasce no ãmago de Ti mesma, que te esventra, que te avassala, que te preenche.
Sou a vertigem, que te desorienta para Te encontrares...
Eu Sou a Voz que te sibila ao ouvido... todos os segredos que Tu já esqueceste
Sou a Visão que não queres ver, sou a outra face de Ti mesma!
Olha-me de frente se tens coragem... Eu Sou a Naja da Tua Vontade!

- Lilith por Isis de Sirius (Fev, 2012)


#EuSou

Absorta desta realidade fingida
Alheia às hostes da Ilusão,
Percorro o Caminho da Vida,
Os meus pés calcam o chão
E atraio a mim a Luz Divina e fluida
Enquanto os meus dedos alcançam o Céu,
E tecem fios... fios de uma Magia muito Antiga,
que ancoro do núcleo de Miguel Áton...
Iluminando-me como uma Jóia polida;
Ampliando a minha Consciência desde a Era de Mú...
Energia Atlante, ressonante... transcendida.

Toco o meu Coração, o Centro de Mim Mesma... é brilhante e Azul!

OM Miguel Áton... OM Rá! ♥♥♥

~Isis de Sirius

Onde o Caminho me leva... depende apenas da minha Vontade! 

Não sigo mestres nem gurus, sejam homens ou mulheres. Mas tenho imenso prazer e sinto uma grande alegria quando almas fortes, determinadas e humildes permitem que eu caminhe a seu lado. 

Sinto de certa forma, muita piedade de quem julga alguém pelo seu caminho. Falta-lhes INTEGRIDADE, para discernirem por si próprias, falta-lhes o Tacto e o AMOR com que a Deusa se manifesta.

O Caminho da Serpente... serpenteia directamente para o Coração... e se ele não se mantiver ÍNTEGRO, ele bloqueia. Tal como a Kundalini bloqueia perante uma ferida interna ou uma cisão e fica aprisionada, não conseguindo manifestar-se no corpo físico nem ao nível da Alma.

Quanto á integração de LILITH, da deusa em nós... que seja conforme a SUA VONTADE, se assim houver merecimento.

Eu percorro a minha Estrada Vermelha, a do Coração... e levo comigo uma única certeza - SEM INTEGRIDADE, NÃO SE INTEGRA O DIVINO.

Isis de Sirius