Lembro-me de como tudo começou... quando os meus ancestrais cruzaram os céus e colonizaram esta Terra. Quando construiram a primeira estátua em honra de Khiet-Sin para que jamais esquecêssemos a nossa origem. A nossa casta era Azul, tal como a nossa Estrela.
Mas sacrifícios tiveram que ser feitos para que sobrevivêssemos num planeta que não era o nosso, em que os que o habitavam antes de nós eram hostis.... mas haviam outros, os Filhos do Ovo. Ricos em Sabedoria Antiga e que se juntaram a nós.
Sacrifícios foram feitos... para que as castas fossem esquecidas. Para que o sangue de ambos os nossos povos se diluísse num só... para pôr fim ás disputas pelo poder.
Foram tempos conturbados, em que se vivia e morria pela Terra... e em que me deixei ficar por amor aos que me eram queridos e preciosos.
Fui-me deixando ficar, até que a Barreira de Frequência se assentou, não nos deixando ver para fora...
Sirius passou a ser apenas mais uma estrela brilhante no céu nocturno.
Mas de vez em quando o Coração bate mais forte e abana a Alma, acordando para a re-conexão.
No fim dos Tempos é chegada a hora de uma nova casta emergir... uma nova raça, enraízada na Terra, mas com a cabeça nas estrelas.
E nestes tempos que são o Momento Presente... a minha estrela pulsa brilhante e azul, como o piso do Templo da Atlântida.
A ponte ergue-se... só falta atravessá-la.
Isis de Sirius
em Viagens da minha Alma, de Susana Duarte
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crédito de imagem: desconhecido
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