" Leve é o Corpo que se solta, Livre é a Alma que se entrega ao Amor.... Segue O que se ergue no Horizonte!"

- Grande Mãe, recebida por Ísis de Sírius

25 abril, 2012

ATÉGINA



Deusa Mãe dos lusitanos, rege a Terra, a Lua e o Submundo. 
 Atégina era uma divindade, venerada pelos povos que habitavam entre o Tejo e o Guadiana, cujo culto estava associado à fertilidade.
É uma Deidade que recebe especiais homenagens nos Equinócios, onde é lembrada sua descida às profundezas ( por ocasião do Outono ), quando ia ao encontro de Seu Amado Endovélico, e seu ressurgimento, na Primavera. 

Seu nome provém do céltico “Ate” ( irlandês arcaico “Aith” ) e “gena”, que significa “Renascida”. 

É uma Deusa da fertilidade e dos frutos da terra, que renascem todos os anos, sendo portanto, ligada à Terra e ao Renascimento da Vida. A sede do culto a Atégina localizava-se na cidade de Turóbriga ( Betúria Céltica ), onde recebia a denominação de “Ataecina Turobrigensis Proserpina”. 
Era-Lhe prestado um culto de Devotio, que consistia em invocar a Divindade, através de certas fórmulas, inclusive em latim, para prejudicar alguém ( da simples praga até a morte ). 
Era, contudo, também, Deusa da Cura, como comprovam inúmeras inscrições. 
Recebia epítetos, conhecidos graças às inscrições das aras votivas, como “Dea Domina Sancta”. 

Atégina era venerada na Lusitânia e na Bética, existem santuários dedicados a esta deusa em Elvas (Portugal), e Mérida e Cáceres na Estremadura espanhola, além de outros locais, especialmente perto do Rio Guadiana. Ela era também uma das principais deusas veneradas em locais como Myrtilis (Mértola dos dias de hoje), Pax Julia (Beja), ambas cidades em Portugal, e especialmente venerada na cidade de Turobriga, cuja localização é desconhecida. A região era conhecida como a Baeturia celta.

É representada pela Cabra e pelo Corvo, zoofanias principais de seu culto e por um ramo de cipreste.

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