" Leve é o Corpo que se solta, Livre é a Alma que se entrega ao Amor.... Segue O que se ergue no Horizonte!"

- Grande Mãe, recebida por Ísis de Sírius

07 abril, 2012

V.- ENKI (O Retorno de INANNA de V. S. Ferguson)

                                      


Nós os pleyadenses nos consideramos da raça de origem réptil. 
Como evidência de nossa conexão com vocês, a espécie humana possui um cérebro réptil localizado no cerebelo, o qual controla as funções autônomas do corpo.

Em todos os mundos, incluindo o sistema solar pleyadense, abundam muitas raças. Em sua linguagem não há palavras para descrever estas raças; nem sequer poderiam pronunciar esses nomes, pois os sons lhes seriam muito estranhos.

Quando Anu chegou pela primeira vez a Terra faz 500.000 anos, o Povo do Dragão e o Povo da Serpente já estavam aqui. Obviamente, não queriam compartilhar seu planeta.

Anu queria o ouro, mas o Povo do Dragão temia que ele não respeitaria seus métodos pacíficos. Eles tinham demorado eones distribuindo linhas de energia magnética ao redor da Terra e tinham construído inumeráveis túneis em colaboração com o Povo da Serpente. Os vórtices de energia que potencializam suas civilizações se encontram nesses túneis junto com enormes armazéns de pedras preciosas e metais. Houve um bom número de batalhas na Terra e em seus céus, mas finalmente se fizeram acertos, demarcaram-se limites, e Anu aceitou casar-se com uma princesa Dragão chamada Vão para selar a aliança. 

Desta união saiu o menino Enki.
Vão é muito formosa. A Anu pareceram misteriosamente atrativos seus olhos vermelhos e sua pele metálica
dourada. Seu filho, Enki, tem um porte de elegância aristocrática e tem uma cauda. Eu gosto da cauda, acredito que lhe adiciona mistério à seu rosto de Merlin. Também tem orelhas bicudas com lóbulos largos, o que parece ter causado um pouco de confusão quanto a quem realmente é, mas o fato de Enki ser parecido com a criatura mítica chamada o Diabo é completamente acidental. Meu querido Enki é um ser bondoso cujo defeito principal consiste em ser incapaz de dizer "não". Certamente não é um demônio.

Enki foi educado em Nibiru. A sua mãe, Vão, não gostava de ir muito as festas sem fim que oferecia minha bisavó Antu, de modo que Vão e Enki estavam felizes de mudarse da Terra. Ali Vão vivia com sua gente nos túneis, e Enki construiu um formoso reino no mar chamado Abzu. As estruturas do Abzu foram construídas de prata e lápis lázuli. Tinha parte no alto de uma montanha e parte inundada sob a água. Isto era algo prático, pois a parte inundada oferecia amparo das ondas de radiação incertas que se estendiam pela Terra nos primeiros dias.

Quando Enki não estava trabalhando no Abzu, construía represas e desviava águas. Como era um amante da água, freqüentemente remava sozinho pelos pântanos da Suméria e Babilônia em um bote pequeno e estudava os peixes, insetos e ervas que havia nas ribeiras dos rios. Enki amava seu planeta. Suponho que o aprendeu de Vão.

A beleza da Terra corre pelo sangue de seu povo antigo. Infelizmente, Anu enviou Enlil à Terra depois que Enki tinha estado ali um bom tempo. Quando Enlil chegou para fazer-se líder da colônia, Enki lembrou o fato de que ele era o filho legítimo de Anu, de modo que ele não tinha que aceitá-lo. Dividiram-se os domínios. A Enki tocou o Egito e o Abzu. Enlil assumiu o controle da Suméria, as operações mineiras na África, o porto espacial e o tráfego dos astronautas, tanto os que estavam em órbita, como os que estavam na Terra. Ninhursag me contou que Enlil e Enki brigavam quando eram meninos. Em segredo ela pensava que Antu os tinha enviado à Terra para que suas rixas contínuas não interferissem com suas festas.

Enki não incentivou muito às pessoas do Dragão para que colaborasse com seu meio irmão Enlil. Os Dragões naturalmente preferiam a Enki, pois era um deles e protegia muito a sua mãe, Vão. Enki não estava de acordo com nenhuma das decisões que tomava Enlil, o que causou estragos na Terra. Nenhum dos dois tinha razão nem estavam equivocados, cada um queria sair-se com a sua e ter o controle absoluto. Os filhos de Enki e Enlil chegaram a compartilhar os mesmos sentimentos, e seus pais não vacilaram em utilizá-los em seus conflitos. Toda a família e os Lulus foram arrastados para esta rivalidade, que foi o catalisador de toda a desafortunada história daTerra.



Embora eu seja a neta de Enlil, desfruto sempre da companhia de Enki. Ele é alguém com quem se pode divertir; ama às mulheres, a todas! Enlil é tão sério. Enki e Enlil são como a água e o azeite.

À medida que passava o tempo na Terra, seguia-se subdividindo os territórios entre os filhos de Enki e Enlil para evitar a guerra. Era fácil ver que se eu mesma não corresse atrás, terminaria com as mãos vazias neste grupo briguento, de maneira que decidi fazer uma visita a Enki. Coloquei meu melhor vestido de ornamento, minhas melhores jóias e voei para o Abzu. Sabia que Enki guardava os ME’s divinos lá e tinha a esperança de me aproveitar de sua debilidade pela bebida e as mulheres.

Os ME’s estão apoiados em uma tecnologia que apenas se está descobrindo na Terra. Imagine um computador que contém todo o conhecimento do universo. Este computador transfere o conhecimento à mente do usuário em forma de hologramas. De modo que o conhecimento se transmite ao usuário holográficamente e em sua totalidade, assim que o conhecimento não ocorre por partes em forma linear. O possuidor dos ME’s tem um entendimento da informação que há em cada um dos ME’s instantaneamente. 

O conhecimento é poder; poder para criar civilizações, para predizer o movimento das estrelas, para viajar além da Terra, para regular a atmosfera, todas as ciências e as artes. Eu queria ter esse poder.

Como sempre, Enki estava predisposto. Enquanto elogiava minha beleza e encantos, abraçou-me de um modo inapropriado. Os serventes de Enki nos seguiram até um rincão acolhedor onde havia bandejas com manjares deliciosos importados de Nibiru, bolos especialmente preparados e cervejas sumérias. Quando Enki estava distraído, empapei sua cerveja com minhas ervas mágicas. Estas ervas incrementam a freqüência de Um, especialmente em homens de idade cuja potência já está decaindo. Enki estava feliz e não me podia tirar os olhos de cima, posto que sou tão encantadora. Bebeu muita cerveja. Enki tem um grande senso de humor e eu lhe contava as histórias mais engraçadas sobre as sacerdotisas em meus templos. Festejamos, bebemos e rimos durante três dias. Em mais de uma ocasião dancei para Enki, algo assim como o número dos sete véus quepode ser tão eficaz, lhe encantou!

Finalmente, pedi-lhe os ME’s. Muitos dos filhos já os possuíam, e eu somente queria minha própria série. A princípio esteve resistente; ele sabia que isso estava proibido. Enlil se enfureceria se soubesse que os obtive sem sua permissão. Terei que dizer-lhe. Então, servi outro gole a Enki. Não via por que o grande Enki tinha que pedir algo a seu irmão! Contei-lhe uma história do templo particularmente picante. Enquanto ainda ria, pedi-lhe os ME’s com minha voz mais doce. Enki estava tão excitado com minhas seduções que finalmente disse que sim! Acredito que também lhe produzia prazer a idéia de quanto Enlil ficaria zangado. Enki começou a sentir os efeitos das ervas e ficou dormindo. Quando começou a roncar, guardei os ME’s em um estojo de ouro que havia trazido.

Os ME’s se vêem como cristais de doze lados de grande beleza e cor e somente se podem ativar se a gente conhecer os sons sagrados que os fazem vibrar e emitir seus segredos. Em Nibiru, Ninhursag me tinha ensinado estes sons.

Quando os roncos de Enki se faziam mais fortes, escapulime pela porta com os ME’s. Tinha levado duas naves comigo. Uma era oficial e a outra era minha nave privada.Tinha o pressentimento de que Enki poderia trocar de opinião e trataria de recuperar os ME’s quando despertasse. De modo que enviei minha nave oficial para casa como chamariz e me afastei em minha nave pequena, a que posso pilotar com facilidade.

Ao despertar, Enki não recordava muito bem o acontecido e seus serventes tiveram que lhe recordar que me tinha entregue os ME’s. Como se sentiu um pouco abandonado e usado, seu ego masculino entrou em ação. Com um grito ordenou a seus serventes que me perseguissem, que me trouxessem junto com os ME’s. Eu sabia que era um pretexto para que eu retornasse e para acalmar Enlil e aos outros deuses. 




Com astúcia eu tinha previsto esta possibilidade e estava escondida a salvo clandestinamente em um santuário dos Dragões com meu ME’s.

Na família de Anu se tem o costume de que, se tiver a vontade para tomar o poder, respeitam-lhe por isso. Enki e Enlil estavam tão impressionados com meu atrevimento que me concederam o direito de conservar os ME’s.

Nomearam-me membro do conselho familiar, o Panteão dos Doze. Eu tinha alcançado tudo o que queria e mais!

Declarei-me Rainha dos Céus e da Terra. Agora possuía a tecnologia para fundar minhas próprias cidades e alcancei um lugar de maior poder dentro de minha família. Obtive o poder porque com coragem me tinha apropriado disso, e ainda quero muito a Enki!

(...)

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