" Leve é o Corpo que se solta, Livre é a Alma que se entrega ao Amor.... Segue O que se ergue no Horizonte!"

- Grande Mãe, recebida por Ísis de Sírius

21 novembro, 2011

As Mulheres como parteiras da Alma

"Tenho falado com mulheres que instintivamente tomaram nos braços uma pessoa a morrer. Quando lhes chamo parteiras da alma no momento de transição para a morte, cada mulher reconhece que foi exactamente isso o que sentiu. Estou convencida de que as mulheres precisam de falar às outras dessa experiência, para que nenhuma de nós fique inibida pelo medo de ser inconveniente e reprimir o impulso.
Três semanas antes da minha amiga Valerie tomar um avião para Leste e estar à cabeceira do leito no hospital, da mãe moribunda, falei-lhe em assistir ao ofício em memória da filha adulta da nossa amiga Isabel. Então esta contou como entrara na cama da filha em coma, como a abraçara durante horas até morrer, e a profunda paz que sentira através da noite e no momento da morte.
Valerie lembrou-se da história de Isabel na tarde em que foi visitar a mãe ao hospital, e, no momento em que entrou no quarto, soube - pela mudança de respiração da mãe - que estava a morrer.
Querendo ajudá-la a partir, como a mãe a tinha ajudado a vir ao mundo, entrou na cama da mãe, abraçou-a, sentindo o corpo da mãe reagir ao abraço: assim reconfortada, morreu.
(...)
Estas são experiências sacramentais, em que uma mulher age como sacerdotisa. Consoladora, Deusa Mãe, e ela mesma compartilha de um momento sagrado porque tem um corpo feminino."

(Jean Shinoda Bolen - Travessia para Avalon)

Sem comentários:

Enviar um comentário