" Leve é o Corpo que se solta, Livre é a Alma que se entrega ao Amor.... Segue O que se ergue no Horizonte!"

- Grande Mãe, recebida por Ísis de Sírius

28 abril, 2012

Eva e Lilith: A Primeira Mulher




*Por Ester Zuzo de Jesus
Destacam-se as características de Eva e de Lilith, a fim de aproximá-las como mito da primeira mulher. Eva, do hebraico, “vivente” ou “a que dá vida”, é a primeira mulher, esposa de Adão e mãe dos viventes. Eva “foi feita (literalmente formada) por Deus a partir de uma das costelas de Adão” (PFEIFFER et alii, 2007, p. 711).
Sua criação está ligada à criação do homem. No texto bíblico hebraico-cristão, está descrita a criação do homem e da mulher à imagem e à semelhança de Deus, após a criação da terra, plantas e animais, no capítulo primeiro. Essa é considerada a verdadeira criação, ex nihilo, do nada, por meio da fala. Assim, “… Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.’ [...] E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher.” (Gen 1:26-27). Interessante é constatar, pelo trecho bíblico, que antes de haver um relato pormenorizado sobre a formação do homem Adão e a da mulher Eva, já existe uma referência sobre a criação divina da humanidade: criou-os, o ser homem e o ser mulher. Depois, entregou toda sua criação aos dois, para que a dominassem, dela se alimentassem e povoassem a terra com seus descendentes.
No segundo capítulo, Deus plantou um jardim em Éden no Oriente, onde colocou o homem, impondo-lhe a condição única para sua existência: não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deste modo, para que o homem vivesse em harmonia e em paz, deveria se subordinar a Deus e obedecer a esta condição. Em seguida, Deus disse: “Não é bom que o homem esteja sozinho. Vou fazer para ele uma auxiliar que lhe seja semelhante.” (Gen 2:18).
“Então Javé Deus fez cair um torpor sobre o homem, e ele dormiu. Tomou então uma costela do homem e no lugar fez crescer carne. Depois, da costela que tinha tirado do homem, modelou uma mulher e mostrou-a para o homem.” (Gen 2:21-22). Deus cria a mulher a partir da costela, criada do lado, para ser sua companheira. Quando o homem a viu, exclamou: “Essa sim é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque foi tirada do homem!” (Gen 2:23).
No terceiro capítulo de Gênesis, está descrita a origem do mal. Eva não poderia comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois poderia morrer. Entretanto, a serpente lhe diz que eles não morreriam por isso, “Mas Deus sabe que, no dia em que vocês comerem o fruto, os olhos de vocês vão se abrir, e vocês se tornarão como deuses, conhecedores do bem e do mal.” (Gen 3:5). Comer daquele fruto era ter a pretensão de ser Deus, autossuficiente. “Quando o homem se torna auto-suficiente, se rebela contra o projeto de Deus e faz o seu próprio projeto: liberdade e vida só para si mesmo.” (BALANCIN; STORNIOLO, 1997, p. 16), isto é, ter conhecimento do bem e do mal pode gerar a degradação do homem, como se verifica nos trechos seguintes.
A mulher, então, pecou e depois deu o fruto ao marido. A tentação da serpente se configura no pecado cometido pela mulher e, em seguida, pelo homem, guiado pela mulher. A primeira consequência desse ato foi homem e mulher perceberem que estavam nus e se esconderam de Deus, porque tiveram medo. Quando Deus os encontra, o homem diz ter recebido o fruto da mulher, e esta dissera tê-lo recebido da serpente. (Gen 3:11-13). Pelo pecado cometido, todos foram punidos.
Primeiramente, Deus pune a serpente, dizendo: “Por ter feito isso, você é maldita entre todos os animais domésticos e entre todas as feras. Você se arrastará sobre o ventre e comerá pó todos os dias de sua vida.”. Ela seria, também, inimiga da mulher e de seus filhos, ferindo-lhes o calcanhar. (Gen 3:14-15). A mulher, por sua vez, recebeu seu castigo também conforme as palavras de Deus: “Vou fazê-la sofrer muito em sua gravidez: entre dores, você dará à luz seus filhos; a paixão vai arrastar você para o marido, e ele a dominará”. (Gen 3:16). O ato de comer o fruto, a vontade de adquirir conhecimento do bem e do mal, explica como a dor do parto e a submissão feminina ao homem passaram a existir.
Então, o homem é punido por dar ouvidos à mulher e Deus disse: “maldita seja a terra por sua causa. Enquanto você viver, você dela se alimentará com fadiga. A terra produzirá para você espinhos e ervas daninhas, e você comerá a erva dos campos.”. O homem passa a ter de plantar o que come, por isso, terá de comer com o suor do rosto. (Gen 3: 17-19). O homem gerou a necessidade do trabalho, lavrando a terra para a qual retornará, voltando para a natureza da qual fora criado.
Simbolicamente, Eva representa, antes do pecado e junto com Adão, a incorruptibilidade; após o pecado, ela é a tentação dele. A serpente distingue-se de todos os animais terrestres, é uma criatura fria, sem patas, sem pelos, sem plumas, brinca com os sexos; é fêmea e macho, possui arquétipos ligados à noite fria e à sombra. Representa também a fecundidade, mestre das mulheres e é condenada pela cristandade. Analogamente, há dualidade em seus aspectos, pois seu veneno tanto mata quanto cura, quando nas doses certas; resume regeneração, imortalidade e é símbolo da medicina; representa a sabedoria na mitologia grega, sempre ao lado de Atena, deusa da sabedoria.
A serpente é guardiã do conhecimento do bem e do mal. Assim, “os mitos da busca da imortalidade ou da juventude ostentam uma árvore de frutos de ouro ou de folhagem miraculosa, que se encontra ‘num país longínquo’ (na realidade, no outro mundo) e que é guardada por monstros (grifos, dragões, serpentes)” (ELIADE, 2001, pp. 124-25). Deve-se lutar contra os monstros, submeter-se a uma prova iniciática para obter a condição divina, invencibilidade. Eva passa por essa prova, desobedecendo a Deus, para possuir o conhecimento. A serpente é considerada a manifestação do demônio que tenta Eva a cometer o pecado e, portanto, uma afronta a Deus.
O demônio feminino, geralmente, é manifestado por meio do espírito de Lilith de acordo com algumas culturas, como a suméria, árabe e outras. Conforme a tradição judaica, Lilith não se entendia com Adão, sobretudo porque não queria estar por baixo dele durante o enlace conjugal. Ela estava insatisfeita, desejava liberdade, mudança e fuga, pois foge para o Mar Vermelho. Nas mitologias a seu respeito, ela é repleta de imagens de desolação, diminuição, vingança e raiva.
Lilith é conhecida como um demônio noturno de cabelos longos, uma força, um poder, uma renegada e um espírito. Tem aspecto humano, mas possui asas e “sobrevoa as mitologias suméria, babilônia, assíria, canoneia (ou cananeia ), persa, hebraica, árabe e teutônica” (KOLTUV, 1997, pp. 9-13). É também popular por agarrar os homens e mulheres que dormem sozinhos e provocar-lhes orgasmos noturnos e sonhos eróticos.
Na tradição histórico-religiosa, seu aspecto era de terrível deusa-mãe. Além disso, quando encarada por um homem, seu aspecto é de “prostituta divina ou, psicologicamente falando, aquele da anima sedutora, fica mais em evidência” (HURWITZ, 2006, p. 33). Quando encarada por uma mulher, tem aspectos da terrível mãe, prejudica mulheres grávidas e rouba as crianças recém-nascidas. Sempre propensa a matá-las, bebe seu sangue e suga os ossos, por isso é chamada “a estranguladora”.
Na Bíblia Cristã, ela somente aparece no livro de Isaías (34:14-15). O texto “é uma crítica veemente às grandes potências, anunciando a falência delas. Soa como grande intimidação frente ao orgulho e à injustiça com que os poderosos desfiguram a integridade da vida humana” (BALANCIN; STORNIOLO, 1991, p. 977). Então, o texto critica a opressão e, nesse sentido, menciona imagens fortes dos oprimidos. Nesse capítulo, segundo a visão do profeta Isaías, Deus condena os opressores, convidando-os para ouvir e, descreve a destruição das gerações que serão abandonadas, “Seus herdeiros são o pelicano, o ouriço; a coruja e o urubu fazem aí sua morada. Javé estenderá aí o prumo do caos e o nível da confusão.” (ISAÍAS 34:11). Em seguida,
Aí vão se encontrar o gato do mato e a hiena, o cabrito selvagem chamará seus companheiros; aí Lilit vai descansar, encontrando um lugar de repouso. Aí vai se aninhar a cobra, que botará, chocará os seus ovos e recolherá sua ninhada em sua sombra; aí se reunirão as aves de rapina, cada qual com sua companheira. (Is 34:14-15).3
Analisando o trecho, Lilith encontra-se entre animais de carga negativa, como urubu e coruja, hiena, animais da noite, que comem carne em decomposição, ratos e etc., são impuros e causam repulsa. Ela foi amaldiçoada por Deus a viver assim, banida. Lilith apresenta um aspecto dual, grande mãe terrível e anima sedutora. Nessa tradição, pode-se dizer que o feminino sempre foi visto como ameaçador, foi desvalorizado e demonizado. Já “a literatura interessa-se, sobretudo por Lilith, a revoltada, que na afirmação do seu direito à liberdade e ao prazer, à igualdade em relação ao homem, perde a si própria, assim como perde aqueles que a encontram” (BRUNEL, 1997, p. 583). Assim, Lilith é citada pela carga negativa que representa.
Pode-se, neste momento, trazer à tona um texto literário em que Lilith aparece. Em Fausto de Goethe, após cerrar o pacto com Mefisto, Fausto sai da realidade e participa de uma festa com bruxas, demônios e fantasmas, a “Noite de Valpúrgis”, quando ele dança com Lilith. Antes, pergunta quem é ela e Mefisto lhe diz que é a esposa número um de Adão. “Cautela com a formosa trança, / Que, unicamente, a adorna até a ilharga.” (GOETHE, 2004, p. 461). Lilith é descrita com cabelos longos, nua, com poder de seduzir os homens, características consoantes ao que se sabe dela.
Portanto, a figura de Lilith é ambígua, possui origens diversas e contraditórias, mas sempre se mantém seu aspecto negativo, destruidor e demoníaco. Ela está em constante mudança e se manifesta em todo e qualquer sentimento negativo tanto na mulher que se revolta, quanto no homem que liberta desejos ocultos. Sua figura tem sido omitida, mas a tradição da mitologia judaica, suméria e outras ainda preservam sua história. Mesmo que omitida da própria escritura sagrada, há vestígios que comprovam sua presença no texto de Isaías, mesmo com nomes diferentes nas diversas traduções.
Considerando Lilith como a serpente que faz com que Eva peque, pode-se, em uma linha dialógica, ilustrá-la com um afresco de Michelangelo, situado no teto da Capela Sistina, que mostra, em beleza celestial, o pecado original e a queda do Paraíso.
Nele, Adão e Eva estão sob a árvore do fruto proibido e, no tronco da árvore uma mulher, metade serpente, está enroscada. Eva aceita o fruto de sua mão. Ela é, conforme a Bíblia, a serpente que distorceu a palavra divina para convencer Eva. No entanto, retratada com tronco de mulher e com a parte inferior de serpente, pode ser considerada Lilith, pois, criada juntamente com Adão, possui forma humana, sob a ótica pictórica de Michelangelo, o que comprova esta análise interpretativa.
*Ester Zuzo de Jesus Possui Graduação em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com habilitação em Português e Inglês (2009). Foi pesquisador do Centro de Comunicação e Letras da UPM pelo grupo de pesquisa LEMI: Letras, Epistemologia, Memória e Identidade sobre a História do Curso de Letras da UPM (2008).
FONTE: Excertos do artigo “O Possível Entrelaçar do Eterno Mito Feminino: Eva e Lilith em Pandora

25 abril, 2012

Atlântida 28.000 a.C. a 12.500 a.C.




Esta foi a Civilização Atlante descrita por Platão.



Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.

Começaram a trabalhar com as Forças da Natureza, tinham conhecimento das hoje chamadas linhas de Hartman e linhas Ley, que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que construíram os menires e outras edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas.

Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, devido a isso tentaram criar "raças puras", raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.

Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia sideral, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.

É certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém do nível atingido pelos habitantes da primeira civilização. Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como "asa delta".

Isto tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias. Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral.

Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir. Eles começaram a separar o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças puras. Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante gens de espécies animais detentoras de determinadas capacidades.

Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através de gens de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas.

Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade.

A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é muito mais velha do que o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo sacerdote de Sais.


Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio.

Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de "Vril", sob a qual não tiveram condições de controlá-la, resultando disso a destruição final de Atlântida, que submergiu em uma noite.

Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas se analisarmos pelo suposto lado tecnológico que utilizavam, veremos até que provavelmente seria mais avançado que o nosso, o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, os cristais estão presentes no avanço tecnológico, um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a partir de cristais.



Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a Civilização egípcia; para América Central, onde deram origem a Civilização Maia; e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização Celta.

A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as "Escolas de Mistérios", onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.

Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos como, a matemática, geometria, etc.

Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de no mínimo 10.000 a.C. e não 4.000 a.C. como a egiptologia clássica afirma. Edgar Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze.

A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.

Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos Celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino controlado pelas "Escolas de Mistérios" como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente os conhecimentos sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobres os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra.

Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de fazerem mal uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação, etc.

Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história.

Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e América e inter-relacionados; e outros monumentos até hoje é um enigma.

Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível.

Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa. Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.

As pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações em que a moral ruiu, ela começou a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo se ela rui, vai decair todo o mundo.

Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para que nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu.





















MisteriosAntigos.Com
Bibliografia : Mistérios do Desconhecido




Parte da pesquisa foi uma colaboração e devidamente autorizada pelo autor de origem:
Autor: João Paulo do Egito

ATÉGINA



Deusa Mãe dos lusitanos, rege a Terra, a Lua e o Submundo. 
 Atégina era uma divindade, venerada pelos povos que habitavam entre o Tejo e o Guadiana, cujo culto estava associado à fertilidade.
É uma Deidade que recebe especiais homenagens nos Equinócios, onde é lembrada sua descida às profundezas ( por ocasião do Outono ), quando ia ao encontro de Seu Amado Endovélico, e seu ressurgimento, na Primavera. 

Seu nome provém do céltico “Ate” ( irlandês arcaico “Aith” ) e “gena”, que significa “Renascida”. 

É uma Deusa da fertilidade e dos frutos da terra, que renascem todos os anos, sendo portanto, ligada à Terra e ao Renascimento da Vida. A sede do culto a Atégina localizava-se na cidade de Turóbriga ( Betúria Céltica ), onde recebia a denominação de “Ataecina Turobrigensis Proserpina”. 
Era-Lhe prestado um culto de Devotio, que consistia em invocar a Divindade, através de certas fórmulas, inclusive em latim, para prejudicar alguém ( da simples praga até a morte ). 
Era, contudo, também, Deusa da Cura, como comprovam inúmeras inscrições. 
Recebia epítetos, conhecidos graças às inscrições das aras votivas, como “Dea Domina Sancta”. 

Atégina era venerada na Lusitânia e na Bética, existem santuários dedicados a esta deusa em Elvas (Portugal), e Mérida e Cáceres na Estremadura espanhola, além de outros locais, especialmente perto do Rio Guadiana. Ela era também uma das principais deusas veneradas em locais como Myrtilis (Mértola dos dias de hoje), Pax Julia (Beja), ambas cidades em Portugal, e especialmente venerada na cidade de Turobriga, cuja localização é desconhecida. A região era conhecida como a Baeturia celta.

É representada pela Cabra e pelo Corvo, zoofanias principais de seu culto e por um ramo de cipreste.

22 abril, 2012

:: Códigos e revelações de NIBIRU e SÍRIUS ::

"Aos poucos vamos montando o mosaico, olhem que interessante esta canalização que me enviaram pela net, fala dos acordos e da participação de Nibiru em alguns aspectos, aqui tem muito mais coisa escondida que depois irei esclarecer. Bom estudo a todos."

- Rodrigo Romo 







OS CÓDIGOS DE MISSÕES PARA A TERRA

Os seguintes códigos estão sendo passados como um chamado para o despertar de todas as sementes estelares, os entrantes e os Trabalhadores da Luz. Nestes códigos, estão os indicadores da missão que cada um de nós veio aqui para cumprir. Os códigos são geométricos e formam uma linguagem. É a linguagem do nosso ADN e também a linguagem galáctica geral conhecida como Haburu. 

Estes códigos estão também colocados no seu ADN e seu ADN é a linguagem de Haburu. Em vez de dar a vocês somente formas geométricas abstractas como linhas e círculos, foi decidido há muito tempo colocar estes símbolos, esta linguagem, dentro de histórias, objectos, sons, pedras e cores. Uma vez que os seres humanos são equipados com uma capacidade única de sentir emoções, estes vários itens, quando experimentados através da visão e do som, causariam reacções emocionais muito fortes, e com esta reacção viria uma sensação de conhecimento, de lembrança. Cada símbolo colocado dentro das histórias carrega uma espécie de gatilho do tempo, que seria accionado em conexão com o alinhamento planetário. Por isso estamos explicando os códigos, que chamaremos Códigos de Missões para a Terra. 

Os Códigos de Missões para a Terra, não somente carregam sua missão, eles também carregam sua história. Cada história é parte da história de um dos 3 Grandes Experimentos Terrestres, os grandes experimentos de integração da polaridade, bem como a história de Nibiru e do conflito entre os humanos e os reptilianos. Vocês, como espíritos, em uma ocasião ou outra, foram parte de um ou mais destes experimentos e é por isso que estão aqui na Terra hoje. 

Estes códigos são separados em grupos, com cada grupo representando um certo grupo de indivíduos e a tarefa de seu grupo de almas. 

Vamos começar com o 1° Grande Experimento da Terra e dar as histórias que contém seus símbolos junto com uma explicação da missão geral para aquele grupo de indivíduos. 

Avyon de Lira, o 1° Grande Experimento da Terra - Localizada no sistema de Lira, na estrela Vega, estava a primeira colónia humana e o lar original dos humanos. Este experimento terminou com a primeira grande guerra entre os Humanos e os Reptilianos, que se tinham estabelecido num planeta vizinho. 

Isso estabeleceu um bloqueio emocional entre as duas raças e continuou através das linhas do tempo, das dimensões e gerações até os dias de hoje. 

História de Pegasus / Símbolo Pelegai (de Lira) / A Harpa / O Povo Leão /O Povo Dragão / A Grande Pirâmide / As deusas Sekmet e Bast / A rainha egípcia Hatshepsut, da 18a dinastia / Feng Shui / Os 13 signos do zodíaco, Ophiuchus / As cores púrpura, lavanda e azul royal/ Crisocola, Ametista, Cristal de Quartzo, Água-marinha /A antiga linguagem chamada Haburu / A 1a grande guerra galáctica 

A tarefa do grupo de Lira (ou Pelegai) é de ensinar a integração da polaridade. Estes indivíduos consideram muito natural seguir o lado Escuro e o conceito de seu papel é um conceito fácil e lógico para ser alcançado. Estes indivíduos sentem- se muito confortáveis movendo-se além do sistema de crenças de "amor e luz", preferindo mostrar seus “eus” reais, ou seja, seus lados de Trevas bem como seus lados de Luz. Eles têm uma compreensão intrínseca de que o Escuro tem um valor significativo no processo da evolução espiritual. O grupo de almas de Lira está se agrupando agora. 

Avyon das Plêiades, o 2° Grande Experimento da Terra - Localizado no sistema estelar das Plêiades, esta foi a segunda vez que foi tentada a integração da polaridade, que teve como resultado uma polarização para a Luz e a estagnação do crescimento espiritual. Este planeta foi destruído quando os humanos usaram sua tecnologia avançada para destruir as forças de invasão dos híbridos reptilianos, que por sua vez destruíram seu próprio planeta. Aquelas almas que se ligam à história deste planeta terão, em muitos casos, uma conexão com Sírius B e com o planeta Rizq na Constelação de Órion, para onde uma parte dos humanos foi levada após a implosão de Sírius B. Os humanos remanescentes tiveram a Terra, e são ligados ao grupo Crístico. A missão primária deste grupo de almas é auxiliar o povo da Terra a se mover além da tentação de polarizar a luz (unidade de consciência desequilibrada torna-se mentalidade de colmeia). Eles também estão aqui para encontrar o caminho da compaixão. Aqueles envolvidos na exposição do controle reptiliano da Terra estão geralmente neste grupo. 

Sírius B / Os Golfinhos / A Flauta / Um planeta azul com 2 sóis Camelot / Avalon / A espada Excalibur / Rei Artur e seus Cavaleiros / Merlim e Órion / O Planeta Rizq / O Povo Lagarto / A Liga Negra de Órion (Lutadores da resistência humana em Rizq) 

Ashtar, chefe dos lutadores da resistência, combatendo o controle reptiliano 

Ensinamentos da Escola dos Mistérios / Ordem de Melchizedek 

Rainha Nefertiti, da 18a dinastia / Faraó Ankhnaten, da 18a dinastia Terra Pleiadiana, o 3° Grande Experimento e lar dos Sirianos (de Sírius) Etéricos - Aqueles do grupo Crístico, que foi o nome dado à missão do grupo de Sirianos Etéricos, foram trazidos para ajudar a Mãe Terra. Eles são os que trabalham para salvaguardar nosso meio ambiente. Alguns deles trazem a tecnologia do futuro que irá restaurar a Terra da 3a dimensão, bem como preparar-nos para uma nova terra na 5 a dimensão. Este grupo está também em aliança com o altamente desenvolvido Povo Dragão, que está trabalhando para a integração e paz entre humanos e reptilianos. 

Uma pomba branca dentro de um círculo azul / A Cruz / Jesus / Sons, tons / Espíritos da natureza / Anjos / Arcanjos / Mãe Maria / Sananda / Sanat Kumara / Quartzo rosa / Nikola Tesla, sua vida e invenções tecnológicas 

A missão do Grupo do Grande Conselho de Nibiru

A missão deste grupo é sustentar a Terra, fornecendo programas educacionais compreensíveis para o povo da Terra. Isto será uma grande ligação de professores e professores/curadores que se sentem ardentemente ligados ao ensino das técnicas que dão força às pessoas. Eles são únicos no fato de desejar colocar o poder nas mãos das pessoas, em vez de guardar secretamente as técnicas. Eles são os novos mestres, que ensinam pelo exemplo. Esta ligação mundial será conseguida principalmente via Internet. Estes são os professores e os curadores que estão sentindo o chamado para ensinar e criar novas páginas na rede. Este grupo também juntará as novas comunidades e a nova economia, todas sendo servidas através da internet. 

A Internet será a ponte e a nova infra-estrutura da Terra da 5 a dimensão. 

Nibiru / As Plêiades / Sírius / Órion / As cores dourada e magenta / Lápis-lazúli e Malaquita / As 12 Tribos de Israel Ensinamentos de Henoch / Os Caduceus / A estrela de Davi 

Você pode achar que é atraído por símbolos em cada uma dessas categorias maiores. Isto é esperado, pois os grupos trabalham juntos no plano geral para a Terra. O grupo ao qual você provavelmente pertence pode ser determinado pela quantidade de símbolos que mais o atraem em cada categoria. Estes símbolos estão sendo passados para ajudá-los a encontrar as chaves para sua missão particular. Quando você se identificar com um grupo particular mais que com os outros, tenha uma intenção verbal de que você está desejando desempenhar seu papel e cumprir sua missão. Então veja como você começará a se conectar com pessoas que tem a mesma missão geral e, portanto, são parte do seu grupo. 

Uma coisa a ser lembrada, já todos nós fizemos isto, no 1° e 2° Grandes Experimentos da Terra. Cada vez que passamos por um desses experimentos, nos movemos para muito mais perto do aprendizado de como atingir a integração. Acredita-se que aprendemos o suficiente desses experimentos para desta vez completar a integração da polaridade. 

A aceitação é a chave, aceitação de todas as coisas, tanto da Luz como das trevas, como tendo o seu valor. A aceitação é o caminho para sair da culpa, da vergonha, da acusação dos outros, da depressão e de todas as sensações que nos fazem sentir vítimas. Aceitação é compaixão em acção! Foram dadas a nós as Chaves Multidimensionais da Compaixão para alcançar a aceitação. Agora é a nossa vez. Nós sabíamos que o tempo estava chegando. Tempo para avançar e aceitar verbalmente a nossa missão. 

Digam para os seus guias: "Eu estou querendo cumprir a minha missão e mesmo não sabendo do que se trata, eu estou desejando cumpri-la de qualquer maneira. Que ela seja cumprida." Se você for um daqueles que está procurando sua missão, esta intenção verbal fará com que ela comece a se manifestar. Então aguarde à medida que seu mundo começa a mudar e pessoas, oportunidades e condições cheguem até você para que você complete sua tarefa. Saibam que haverá bloqueios, mas estes serão seu combustível para a ascensão. Usem as Chaves Multidimensionais da Compaixão para purificá-los e continuem avançando. 


Vocês têm muita ajuda e suporte emocional à sua disposição, mas o poder final para cumprir a sua missão já está dentro de vocês. Se você deseja falar com membros do Conselho de Nibiru, contacte-os mentalmente. Eles vão escutá-lo. Se você tiver dúvidas sobre se eles os ouviram e responderam, façam o que eles me ensinaram. Peçam que a confirmação seja dada dentro de 24 horas e que ela seja dada de uma maneira que não deixe dúvidas. E se por acaso você não perceber a resposta, peça que eles continuem a passá-la para você até que você a perceba ou até que você não a queira mais. Façam este pedido verbalmente para que ele seja ancorado na terceira dimensão. Este é um dos segredos para a sua manifestação. Terminando, eu os encorajo a pensar sobre estes símbolos e a pedir a seus guias para explicar a vocês o que eles significam e a sua conexão com eles. Eu mesma não sei porque alguns destes símbolos estão nesta lista, mas desde que sou apenas a mensageira, eu não tenho que saber tudo. E também eu não estou dizendo que estes são todos os símbolos; vocês provavelmente terão outros. Vamos fazer isto todos juntos e ver o que acontece. O tempo é agora. 



Jelaila Starr - Conselho de Nibiru



Fonte: http://shtareer.com.br


Eu sou a Deusa de mil nomes

Do Poder infinito e dos multiplos dons

Manifestados na diversidade das minhas faces,

Honradas e veneradas ao longo dos milenios.

Eu sou Gaia, a Mãe Terra da antiga Grécia,

Coloquei a ordem na vastidao do caos,

Criando o universo no ritmo da minha pulsaçao.

Eu sou Isis, A Deusa Egipcia,

Ofereço a cura e a transformaçao,

Para quem as procura,

Pois tenho o poder de plasmar um novo mundo.

Eu Sou Cerrridwen dos Celtas,

No meu Caldeirão mágico guardo o alimento da alma,

A fonte inesgotável de sabedoria e inspiraçao,

Quanto mais Eu dou, mais eu recebo.

Eu sou Athena da Grécia,

conhecida por minha sabedoria,

Como meu totem - a Coruja,

Ouço e vejo tudo o que se passa ao meu redor.

Sou forte como o Carvalho,

Ou pacificadora como a Oliveira.

Eu sou Diana, a Deusa Lunar Romana,

Protetora das mulheres e das crianças,

Guardiã das florestas e dos animais,

Acerto as flechas no alvo dos meus desejos.

Eu sou Bast, a Deusa Gato do Egito,

Graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa,

Irradio o calor e a luz do glorioso Sol.

Eu sou Freya, a bem amada Deusa Nórdica,

Sobrevoando o mundo, canto alegremente,

Celebrando os laços entre amigos e amantes.

Eu sou Hécate, a Tríplice Deusa Grega,

Guardiã da noite, Rainha das feiticeiras,

Guardiã do Mundo Avernal, e das encruzilhadas da vida,

escolho o caminho que eu quero trilhar,

permeando a razao com o brilho da intuiçao.

Eu sou Ereshkingall da Assiria e Babilônia,

E Rainha do mundo Subterraneo,

Para crescer , desfaço-me da velha pele,

Sou detentora do profundo poder da renovaçao.

Eu sou Kwan Yin, a Deusa chinesa da compaixao,

Ouço e consolo as dores do mundo,

Protegendo as maes e filhos

ensinando a magia da mutaçao.

Eu sou Maat do Egito,

Verdade, justiça e Lei sao regras do Meu Universo,

Estabeleço a harmonia com meu poder divino.

Eu sou Rhiannon, a Deusa galesa equina,

Viajo livre, serena e segura no mundo,

Com minha voz melodiosa,

Acordo os mortos e adormeço os vivos.

Eu sou Sedna dos esquimós,

Conheça-me e honre-me através dos animais,

Ursos, passaros, baleias, focas e peixes,

Todas as criaturas da Terra, do Ar e do Mar,

Sao parte de mim e tem o direito de Viver.

17 abril, 2012

Invocação à Grande Mãe Ísis



Eu contemplei uma grande maravilha no Céu, uma mulher vestida de Sol com a Lua aos seus pés. E sobre sua cabeça estava um diadema de doze estrelas. Ouça-me, Oh Senhora Ísis, ouça e salve.

Oh tu, rainha do amor e da misericórdia, tu coroada com o trono, tu transportada como pela Lua.
Tu cujo semblante é brando e radiante, como a relva refrescada pela chuva. Ouça-me, nossa Senhora Ísis, ouça e salve.
Oh tu que é manifesta na matéria. Tu és noiva e rainha assim como tu és mãe e filha do Assassinado. Oh tu que és a Senhora da Terra.

Ouça-me, oh Senhora Ísis, ouça e salve. Oh tu, Dama da pele âmbar. Senhora do amor e da vitória, portal radiante de glória através dos céus sombrios.
Oh coroada com a Luz e vida e amor. Ouça-me, nossa Senhora, ouça e salve por tua sagrada flor, o Lótus da vida e beleza eternas; por teu amor e misericórdia; por tua ira e vingança; por meu desejo para contigo, por todos os nomes mágicos de antanho ouça-me, oh Senhora, ouça e salve. Descubra teu peito para tua criança, estenda adiante teus braços e aperte-me contra teus seios.

Deixe que meus lábios toquem teus lábios inefáveis. Ouça-me Senhora Ísis, ouça e salve. Erga tua voz para ajudar-me nessa hora crítica. Erga a tua voz mais musical. Grite alto, oh rainha e mãe, para salvar-me daquilo que eu mais temo. Eu te invoco para iniciar a minha alma. O rodopio da minha dança, possa ser um espelho e um elo com tua grande luz, para que na hora mais escura, a Luz possa surgir em mim e levar-me para tua própria glória e incorruptibilidade.

Ísis sou eu, e da minha vida são alimentadas todas as torrentes e sóis, todas as luas que crescem e minguam, todas as estrelas e correntezas, os vivos e os mortos, o mistério do prazer e da dor.

Eu sou a Mãe. Eu sou o mar que fala. Eu sou a Terra em sua fertilidade. Vida, morte, amor, ódio, luz, escuridão, voltam à mim, à mim. Ísis sou eu, e para minha beleza fluem.

Todas as glórias do Universo se curvam, a flor e a montanha e a aurora. Frutas rosadas e mulheres são criações coroadas. Eu sou a sacerdotisa, o sacrifício, o santuário. Eu sou o amor e a vida do Divino. Vida, morte, amor, ódio, luz, escuridão, certamente são meus, são meus. Ísis sou eu, o amor e luz da Terra, a riqueza dos beijos, a delícia das lágrimas, o íntimo e o prazer nunca nascidos, o infinito e interminável desejo dos anos.

Eu sou o santuário no qual teu desejo tenaz te devora com fogo intolerável. Eu sou a música cantada, paixão, morte sobre tua lira, tua lira. Eu sou o cálice e eu sou a glória agora. Eu sou a chama e o combustível do teu fôlego. Eu sou a estrela de Deus sobre tua fronte. Eu sou a tua rainha arrebatada e possuída. Das alturas eu dou a estes rios doces as boas vindas ao mar, oceano de amor que te envolverá. Vida, morte, amor, ódio, luz, escuridão, voltam à mim, à mim.

Ouça, Senhora Ísis, e receba minha prece. A ti, a ti, eu venero e invoco. Saúdo à ti, mãe única da minha vida.

Eu sou Ísis, mestra de toda a terra. Eu fui instruída por Thot, e com Thot eu inventei as escritas das nações a fim de que nem todos pudessem escrever com as mesmas letras. Eu dei à humanidade suas leis, e consagrei o que não pode ser alterado. Eu sou a filha mais velha de Nut. Eu sou a esposa e a irmã do rei Osíris.

Eu sou aquela que nasce na estrela do cão. Eu sou aquela que é chamada de deusa, se mulher. Eu sou aquela que separou o Céu da terra. Eu indiquei os caminhos às estrelas. Eu inventei a arte da navegação. Eu uni homens e mulheres. Eu ordenei que os mais velhos fossem amados pelas crianças. Com meu irmão Osíris eu dei um fim ao canibalismo. Eu instruí a humanidade nos mistérios.

Eu ensinei reverência às estátuas divinas. Eu estabeleci os recintos do Templo. Eu derrubei o jugo dos tiranos. Eu fiz com que os homens amassem as mulheres. Eu fiz a justiça mais poderosa do que prata e ouro. Eu fiz com que a verdade fosse considerada bela. Venha para mim e prometa-me sua lealdade como eu prometo a minha à você.

Oh mãe Ísis, grande és tu em teu esplendor, poderoso é teu nome e teu amor não tem limites. Tu és Ísis, és tudo que sempre foi, e tudo que sempre será, pois nenhum homem mortal jamais te desvendou. Em toda a tua graça tu produzistes o sol, a fruta que nasceu para a redenção do homem.

Oh Ísis, Ísis, Ísis, graciosamente ouça nosso brado à ti, nós pranteamos por tuas bençãos sobre nós neste dia, todos os dias, para nutrir, para ajudar e preencher o vazio interior, que somente você, nossa amada mãe, pode satisfazer. À ti empenhamos nosso juramento solene de dedicação, e pelo poder e glória dele, o Um Transcendente, para testemunhar nossa devoção à ti.

Porquanto agora te recebemos em nossos corações, pedimos que nunca nos deixes, em tempos de tribulação e regozijo, e mesmo na morte.

12 abril, 2012

PALAVRAS DE INANNA


"Eu, Inanna, retorno para contar como, faz 500.000 anos,
minha família das Pleyades tomou posse da Terra e
alterou o genoma humano com o fim de produzir uma
raça de trabalhadores criada para extrair ouro destinado à
esgotada atmosfera de Nibiru, nosso planeta e lar. Como
fomos tecnicamente muito superiores, esta raça de
trabalhadores — a espécie humana — nos adorava como
a deuses. Aproveitamo-nos deles para liberar guerras em
meio de nossas disputas familiares intermináveis até que,
de um modo estúpido, desatamos sobre a Terra a terrível
arma gandiva, que enviou uma onda de radiação
destrutiva por toda a galáxia.
Isto enfureceu à Federação Intergaláctica. Por causa de
nossas próprias ações, vimo-nos restringidos por "A
Parede", uma prisão de freqüência que congelou nossa
evolução.
Retornem comigo à antiga Suméria, a Babilônia e ao
Egito. Dentro de meus Templos do Amor, dou a conhecer
segredos antigos da união sexual cósmica pleyadiana e de
meus matrimônios sagrados. Através de meus olhos
contemplem a Torre de Babel, o Grande Dilúvio, os Túneis
das Serpentes e os cristais em espiral na pirâmide de
Gizé.
Viajem comigo pelo tempo até a Atlântida, Cachemira e o
Pacífico Noroeste dos Estados Unidos à medida que
encarno em meu Eu multidimensional para pôr a
funcionar os códigos genéticos que estão latentes dentro
de sua espécie e para libertar a Terra do controle por
freqüências que exerce meu primo, o tirano Marduk."

(O Retorno de INANNA
V. S. Ferguson)

Filhos das Estrelas



                                         




Vindos nas asas de Erin, pelas bênçãos de Dana
Mestres da magia, ouçam o nosso chamado
Mostre-nos a Lia Fáil, a pedra do destino soberana.
Pela espada de Nuada, seja a justiça equilibrada
Em nome dos nossos Deuses antigos
Que a lança de Lugh, proteja a nossa jornada.
Concedendo-nos a vitória sobre o orgulho desmedido
Que o caldeirão do Grande Dagda,
Transforme-nos num ser pleno e renascido.
Abençoando-nos com fartura e bem-aventurança
Pela triqueta sagrada, apresentem-se hábeis filhos,
Tuatha Dé Danann, o código de honra, a nobre aliança.
Tanto nos montes e nas florestas abaixo da terra,
Façam-se presentes, através da vossa sabedoria,
Assim como, toda a terra acima dessa terra.
Possam nos levar adiante neste propósito maior,
No princípio da tua mais perfeita criação,
Sempre em benefício da criatura e do criador.
A luz que brilha na escuridão guiando o coração,
Salve os Filhos das Estrelas Brilhantes,
Esperança do amanhecer, a eterna promessa do verão!

Rowena Arnehoy Seneween ®
Extraído do livro Brumas do Tempo
Todos os direitos reservados.

11 abril, 2012

A Deusa e o Deus






O Divino Feminino

A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino.

Mas afinal, quem é essa Deusa? Só o fato de termos que fazer essa pergunta demonstra o quanto nossa sociedade ocidental formada sob a égide da mitologia judaico-cristã se afastou de nossas origens. Fomos criados condicionados por uma cosmologia desprovida de símbolos do Sagrado Feminimo, a não ser Maria, Mãe Divina, que não tem os atributos divinos, que são reconhecidos apenas ao Pai e ao Filho e é substituida na Trindade pelo conceito de Espírito Santo. Maria é, quando muito, a intermediária para a atuação dos poderes do Deus... "peça à Mãe que o Filho concede..." Mas Maria não é a Deusa, senão um de seus aspectos mais aceitos pela sociedade patriarcal, de coadjuvante do Deus, reproduzindo o fenômeno social do patriarcado em que a mulher auxilia o homem, mas sempre lhe é inferior e, por isso, deve submeter-se à sua autoridade.

Não somos feministas nem queremos partir para discursos feministas, mas tão somente constatar que a ausência de uma Deusa nas mitologias pós-cristãs se deve ao franco predomínio do patriarcado. Predomínio esse que nos trouxe, ao final do século XX, a uma sociedade norteada pelos valores da competição selvagem, da sobrevivência do mais forte, da violência ao invés da convivência, do predomínio da razão sobre a emoção. Mas a Deusa está ressurgindo. Desde a década de 60, reafirmando-se nas últimas, a descoberta da Terra como valor mais alto a preservar sob pena de não mais haver espécie humana fez decolar a consciência ecológica e o renascimento dos valores ligados à Deusa: a paz, a convivência na diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no planeta.

Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior. A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo dela, aqui e agora, muito diferente da crença em um deus Onipotente e distante, que vive nos céus. A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua música e é Aquele que Dança a Vida... Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são da mesma moeda, as duas faces do Todo. A Deusa é a criadora primordial, o Deus o primeiro criado, e sua dança conjunta e eterna, em espiral, representa a eterna dança da vida.






Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e autosuficiente. Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa. 




A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava 10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações. Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova.



Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar... Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fazemos parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio.



É justamente por isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do Ano, constituida pelos 8 Sabbats que marcam a passagem das estações. Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida, participando assim de um processo de co-criação do mundo. Submeter-se à sua autoridade.

Por tudo o que dissemos fica fácil entender porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias, dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons) e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos, Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).





A Deusa e o Deus

"Todas as Deusas são uma só Deusa, todos os Deuses são um só Deus."

Conquanto a Deusa presida a pulsação vital constante do Universo, é imprescindível que entendamos o papel do Deus. Ela é a Senhora da Vida, mas Ele é o Portador da Luz; Ela é o ventre, Ele o falo ereto; Ela gera a vida, Ele é a faísca que inicia o processo, em plena harmonia, sem predomínios nem competições, mas pela completa união... Ambos parceiros no desenrolar da música e dança que criam e recriam o universo ainda hoje... Na Primavera Ela é a Donzela, Ele o Deus Azul do Amor... No verão ela é a Mãe, grávida, ele o Galhudo, o Deus da Vegetação e dos Animais, Cernnunnos... No outono ele desce para o Mundo Subterrâneo, como o Deus Negro do Mundo Inferior, do sacrifício e da Morte e Ela a Anciã que abre os portais e o acolhe durante sua transmutação. No inverno ele renasce do próprio ventre escuro da Deusa, que quase torna, assim, a um só tempo, sua consorte e sua mãe...


O Deus Cornífero



O Deus realmente é deixado de lado muitas vezes nos cultos pagãos, como se a energia da Deusa pedisse essa dedicação exclusiva. Isto é verdade em parte, porque, não é possível cultuar o Deus adequadamente enquanto não mergulharmos na Deusa e nos despirmos do Deus do patriarcado.

Quando no curso de nosso caminho - e isso demora até anos (mas vaira muito de pessoa para pessoa) - está na hora do Deus voltar, a própria Deusa nos mostra seu Filho, Consorte, Defensor, Ancião. O Deus aparece, tríplice como a Deusa.

O Deus Jovem é, antes de tudo, a Criança da promessa, a semente do sol no meio da escuridão. Depois, é o Garoto do Pólen, o fertilizador em sua face mais juvenil, e traz a energia da alegria de viver, o poder de se maravilhar ante as descobertas da vida, é o experimentador, a face mais sorridente do sol matinal.

Daí surge o Deus Azul do Amor, o rapaz que cresceu e chegou na adolescência e desabrocha em beleza e masculinidade, é o Jovem Deus da Primavera, percorre as Florestas e acorda a natureza. Ele é o Apaixonado, aquele que primeiro busca a Deusa como a Donzela e propicia o encontro... Ele é o Deus da sedução ainda inocente, que não conhece os mistérios da Senhora ainda... ele é toda possibilidade.

Depois ele é o Galhudo e o Green Man... O Deus é o macho na sua plenitude, O Senhor dos Chifres que desbancou o gamo-rei anterior, ele é força e poder, músculos e vitalidade, ele cheira a sexo e promessas. Ele é o Grande Amante, atraído irresistivelmente pela Senhora ele é o Provedor, o Sustentador, o Senhor Defensor. Ele é o Senhor das Coisas Selvagens, o Deus da Dança da Vida, O Falo Ereto, O Fertilizador. Como Green Man ele também é o Senhor da Terra e sua abundância, o parceiro da Senhora dos Grãos. O Senhor dos Brotos, aquele que cuida dos frutos e os distribui pela terra.

Mas o Deus é também O Trapaceiro, o Senhor da Embriaguez, o Desafiador e o Ancião da Justiça. Ele nos faz seguir um caminho e nos perdemos para conhecer o pânico de Pan... ele nos deixa loucos como Dionisio, ou perdidos nos devaneios de Netuno... ele é o Desafiador, seja nos duelos, seja na guerra, na luta pela sobrevivência... ele é caprichoso e insidioso, ele nos engana, nos deixa desesperados e sorri - porque esse é seu papel; estimular o novo, mostrar que nosso desespero é inútil e só nos escraviza...

Como a Deusa, Ele está na fome e no fim da fome, na vida e na doença terminal, na luz e na sombra, no que é bom para você e no que é mau... A Deusa nunca está só, ela tem sua contraparte masculina e, no entanto, Ele só existe por amor a Ela... alias, todos nós somos fruto dessa dança de amor. O Deus é o Ancião sábio, o distribuidor da Justiça, seja a que se impõe com sabedoria ou raios... Ele conhece os segredos dos oráculos, mas sabe que são Dela... ele é o repositório do conhecimento, mas a sabedoria é Dela... ele lê os sinais da natureza, mas sabe que quem os escreve é Ela.

E o velho sábio vai murchando e se transforma no Senhor da Morte... ele que é o Senhor de Dois Mundos, pois no ventre dela, de volta, ele vive sua morte e a própria ressurreição. Mistério e segredo, morte e retorno, Ele é o que atravessa os portais dos quais Ela é a Senhora. Ele, o Caçador, que também faz o papel de Ceifador... Ele que ronda o leito dos moribundos e dança a dança da morte. O Senhor dos esqueletos.

Ele que na dança da morte retoma o brilho do sol e sua face negra se ilumina, em uma explosão impossível de conter, e Lugh nasce outra vez...

Ele que é Pai, Filho, Bebê Iluminado, Amante Selvagem, Sábio Educador... ele, o Deus que se revela apenas pela Deusa.


Fonte: Templo da Deusa

07 abril, 2012

V.- ENKI (O Retorno de INANNA de V. S. Ferguson)

                                      


Nós os pleyadenses nos consideramos da raça de origem réptil. 
Como evidência de nossa conexão com vocês, a espécie humana possui um cérebro réptil localizado no cerebelo, o qual controla as funções autônomas do corpo.

Em todos os mundos, incluindo o sistema solar pleyadense, abundam muitas raças. Em sua linguagem não há palavras para descrever estas raças; nem sequer poderiam pronunciar esses nomes, pois os sons lhes seriam muito estranhos.

Quando Anu chegou pela primeira vez a Terra faz 500.000 anos, o Povo do Dragão e o Povo da Serpente já estavam aqui. Obviamente, não queriam compartilhar seu planeta.

Anu queria o ouro, mas o Povo do Dragão temia que ele não respeitaria seus métodos pacíficos. Eles tinham demorado eones distribuindo linhas de energia magnética ao redor da Terra e tinham construído inumeráveis túneis em colaboração com o Povo da Serpente. Os vórtices de energia que potencializam suas civilizações se encontram nesses túneis junto com enormes armazéns de pedras preciosas e metais. Houve um bom número de batalhas na Terra e em seus céus, mas finalmente se fizeram acertos, demarcaram-se limites, e Anu aceitou casar-se com uma princesa Dragão chamada Vão para selar a aliança. 

Desta união saiu o menino Enki.
Vão é muito formosa. A Anu pareceram misteriosamente atrativos seus olhos vermelhos e sua pele metálica
dourada. Seu filho, Enki, tem um porte de elegância aristocrática e tem uma cauda. Eu gosto da cauda, acredito que lhe adiciona mistério à seu rosto de Merlin. Também tem orelhas bicudas com lóbulos largos, o que parece ter causado um pouco de confusão quanto a quem realmente é, mas o fato de Enki ser parecido com a criatura mítica chamada o Diabo é completamente acidental. Meu querido Enki é um ser bondoso cujo defeito principal consiste em ser incapaz de dizer "não". Certamente não é um demônio.

Enki foi educado em Nibiru. A sua mãe, Vão, não gostava de ir muito as festas sem fim que oferecia minha bisavó Antu, de modo que Vão e Enki estavam felizes de mudarse da Terra. Ali Vão vivia com sua gente nos túneis, e Enki construiu um formoso reino no mar chamado Abzu. As estruturas do Abzu foram construídas de prata e lápis lázuli. Tinha parte no alto de uma montanha e parte inundada sob a água. Isto era algo prático, pois a parte inundada oferecia amparo das ondas de radiação incertas que se estendiam pela Terra nos primeiros dias.

Quando Enki não estava trabalhando no Abzu, construía represas e desviava águas. Como era um amante da água, freqüentemente remava sozinho pelos pântanos da Suméria e Babilônia em um bote pequeno e estudava os peixes, insetos e ervas que havia nas ribeiras dos rios. Enki amava seu planeta. Suponho que o aprendeu de Vão.

A beleza da Terra corre pelo sangue de seu povo antigo. Infelizmente, Anu enviou Enlil à Terra depois que Enki tinha estado ali um bom tempo. Quando Enlil chegou para fazer-se líder da colônia, Enki lembrou o fato de que ele era o filho legítimo de Anu, de modo que ele não tinha que aceitá-lo. Dividiram-se os domínios. A Enki tocou o Egito e o Abzu. Enlil assumiu o controle da Suméria, as operações mineiras na África, o porto espacial e o tráfego dos astronautas, tanto os que estavam em órbita, como os que estavam na Terra. Ninhursag me contou que Enlil e Enki brigavam quando eram meninos. Em segredo ela pensava que Antu os tinha enviado à Terra para que suas rixas contínuas não interferissem com suas festas.

Enki não incentivou muito às pessoas do Dragão para que colaborasse com seu meio irmão Enlil. Os Dragões naturalmente preferiam a Enki, pois era um deles e protegia muito a sua mãe, Vão. Enki não estava de acordo com nenhuma das decisões que tomava Enlil, o que causou estragos na Terra. Nenhum dos dois tinha razão nem estavam equivocados, cada um queria sair-se com a sua e ter o controle absoluto. Os filhos de Enki e Enlil chegaram a compartilhar os mesmos sentimentos, e seus pais não vacilaram em utilizá-los em seus conflitos. Toda a família e os Lulus foram arrastados para esta rivalidade, que foi o catalisador de toda a desafortunada história daTerra.



Embora eu seja a neta de Enlil, desfruto sempre da companhia de Enki. Ele é alguém com quem se pode divertir; ama às mulheres, a todas! Enlil é tão sério. Enki e Enlil são como a água e o azeite.

À medida que passava o tempo na Terra, seguia-se subdividindo os territórios entre os filhos de Enki e Enlil para evitar a guerra. Era fácil ver que se eu mesma não corresse atrás, terminaria com as mãos vazias neste grupo briguento, de maneira que decidi fazer uma visita a Enki. Coloquei meu melhor vestido de ornamento, minhas melhores jóias e voei para o Abzu. Sabia que Enki guardava os ME’s divinos lá e tinha a esperança de me aproveitar de sua debilidade pela bebida e as mulheres.

Os ME’s estão apoiados em uma tecnologia que apenas se está descobrindo na Terra. Imagine um computador que contém todo o conhecimento do universo. Este computador transfere o conhecimento à mente do usuário em forma de hologramas. De modo que o conhecimento se transmite ao usuário holográficamente e em sua totalidade, assim que o conhecimento não ocorre por partes em forma linear. O possuidor dos ME’s tem um entendimento da informação que há em cada um dos ME’s instantaneamente. 

O conhecimento é poder; poder para criar civilizações, para predizer o movimento das estrelas, para viajar além da Terra, para regular a atmosfera, todas as ciências e as artes. Eu queria ter esse poder.

Como sempre, Enki estava predisposto. Enquanto elogiava minha beleza e encantos, abraçou-me de um modo inapropriado. Os serventes de Enki nos seguiram até um rincão acolhedor onde havia bandejas com manjares deliciosos importados de Nibiru, bolos especialmente preparados e cervejas sumérias. Quando Enki estava distraído, empapei sua cerveja com minhas ervas mágicas. Estas ervas incrementam a freqüência de Um, especialmente em homens de idade cuja potência já está decaindo. Enki estava feliz e não me podia tirar os olhos de cima, posto que sou tão encantadora. Bebeu muita cerveja. Enki tem um grande senso de humor e eu lhe contava as histórias mais engraçadas sobre as sacerdotisas em meus templos. Festejamos, bebemos e rimos durante três dias. Em mais de uma ocasião dancei para Enki, algo assim como o número dos sete véus quepode ser tão eficaz, lhe encantou!

Finalmente, pedi-lhe os ME’s. Muitos dos filhos já os possuíam, e eu somente queria minha própria série. A princípio esteve resistente; ele sabia que isso estava proibido. Enlil se enfureceria se soubesse que os obtive sem sua permissão. Terei que dizer-lhe. Então, servi outro gole a Enki. Não via por que o grande Enki tinha que pedir algo a seu irmão! Contei-lhe uma história do templo particularmente picante. Enquanto ainda ria, pedi-lhe os ME’s com minha voz mais doce. Enki estava tão excitado com minhas seduções que finalmente disse que sim! Acredito que também lhe produzia prazer a idéia de quanto Enlil ficaria zangado. Enki começou a sentir os efeitos das ervas e ficou dormindo. Quando começou a roncar, guardei os ME’s em um estojo de ouro que havia trazido.

Os ME’s se vêem como cristais de doze lados de grande beleza e cor e somente se podem ativar se a gente conhecer os sons sagrados que os fazem vibrar e emitir seus segredos. Em Nibiru, Ninhursag me tinha ensinado estes sons.

Quando os roncos de Enki se faziam mais fortes, escapulime pela porta com os ME’s. Tinha levado duas naves comigo. Uma era oficial e a outra era minha nave privada.Tinha o pressentimento de que Enki poderia trocar de opinião e trataria de recuperar os ME’s quando despertasse. De modo que enviei minha nave oficial para casa como chamariz e me afastei em minha nave pequena, a que posso pilotar com facilidade.

Ao despertar, Enki não recordava muito bem o acontecido e seus serventes tiveram que lhe recordar que me tinha entregue os ME’s. Como se sentiu um pouco abandonado e usado, seu ego masculino entrou em ação. Com um grito ordenou a seus serventes que me perseguissem, que me trouxessem junto com os ME’s. Eu sabia que era um pretexto para que eu retornasse e para acalmar Enlil e aos outros deuses. 




Com astúcia eu tinha previsto esta possibilidade e estava escondida a salvo clandestinamente em um santuário dos Dragões com meu ME’s.

Na família de Anu se tem o costume de que, se tiver a vontade para tomar o poder, respeitam-lhe por isso. Enki e Enlil estavam tão impressionados com meu atrevimento que me concederam o direito de conservar os ME’s.

Nomearam-me membro do conselho familiar, o Panteão dos Doze. Eu tinha alcançado tudo o que queria e mais!

Declarei-me Rainha dos Céus e da Terra. Agora possuía a tecnologia para fundar minhas próprias cidades e alcancei um lugar de maior poder dentro de minha família. Obtive o poder porque com coragem me tinha apropriado disso, e ainda quero muito a Enki!

(...)